Blog do Observatório do Trabalho


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terça-feira, 6 de julho de 2010

Otimismo dos consumidores continua estável

JORNAL DA MÍDIA (BA) • BRASIL • 5/7/2010 • 13:04:08

Brasília – Os consumidores brasileiros estão mais otimistas em relação à queda da inflação, à expansão da renda pessoal, à redução do endividamento pessoal e à melhoria da situação financeira do país, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) divulgado hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).A pesquisa da CNI, realizada com 2.002 pessoas, entre 18 e 21 de junho, revela que o Inec de junho alcançou 114,6%, comparado a uma base fixa de 100 pontos. As expectativas positivas dos consumidores cresceram 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, depois de quedas seguidas em março e abril deste ano, com melhora em maio e agora está 5,6% acima da média histórica de 109%.

De modo geral, o Inec se manteve estável na comparação com o mês anterior, com evolução mais significativa em relação à expectativa de queda da inflação. Posição confirmada por pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), também divulgada hoje, segundo a qual o preço da cesta básica de alimentos caiu, no mês de junho, em 16 das 17 capitais pesquisadas.

A pesquisa mensal da CNI para colher o Inec observou melhoras quanto à redução do endividamento das famílias, em relação ao mês anterior, e com isso o indicador de renda pessoal aumentou 0,7% no mês. Houve queda, contudo, no otimismo em relação ao emprego, na comparação com maio último, mas a expectativa está 7,2% acima da de junho do ano passado.

A CNI informou que, além da queda de otimismo em relação ao emprego, a expectativa de compras de maior valor também recuou de 112,5 pontos, em maio, para 111,6 pontos em junho, depois de se manter estável nos meses de março e abril. A redução também foi acompanhada pelo indicador de compras de bens duráveis, nas mesmas proporções, mas ambos permanecem 2,7% acima dos registros de junho de 2009.

Inflação fica próxima a zero em junho

O Índice do Custo de Vida – ICV - calculado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico - ficou em 0,02% em junho, a menor taxa desde a detectada em fev/09. Neste mês, caiu acentuadamente, apresentando diferença com relação à de maio (0,15%) da
ordem de -0,13 pontos percentuais (pp.).

Os grupos com maiores aumentos em seus valores foram: Habitação (0,98%) e Despesas Pessoais (2,88%) e quedas de preços foram observadas na Alimentação (-0,85%) e Transporte -0,45%).

A alta ocorrida na Habitação foi maior para o subgrupo da conservação do domicílio (3,28%),devido ao reajuste da mão de obra da construção civil (4,70%). A taxa da locação, impostos e condomínio (1,42%) foi conseqüência dos aumentos ocorridos em todos os seus itens: locação (1,42%); condomínio (1,06%) e impostos (2,22%); o subgrupo da operação (0,18%) pouco alterou seus valores.

O reajuste no preço do cigarro (6,46%) foi o responsável pela taxa elevada do grupo das Despesas Pessoais (2,88%), este produto respondeu sozinho com 0,11 pp. no cálculo do ICV deste mês de junho.

A queda nos preços da Alimentação (-0,85%) ocorreu nos subgrupos: produtos in natura e semielaborados (-1,56%) e nos da indústria alimentícia (-0,67%); já alimentação fora do domicílio (0,36%), foi o único subgrupo a apresentar variação positiva.

O estudo na íntegra pode ser consultado através do link: http://www.dieese.org.br/rel/rac/racjul10.xml

O ICV não é calculado para a Região Metropolitana de Campinas