quarta-feira, 9 de junho de 2010
Acesso aos estudos do Observatório do Trabalho
Para fazer o download dos estudos realizados pelo Observatório do Trabalho de Campinas, acesse: http://www.bpm.org.br/index.php/por/Trabalho-e-Renda/Observatorio-do-Trabalho-de-Campinas
terça-feira, 8 de junho de 2010
Agenda: Seminário de Georreferenciamento
NO próximo dia 17/06 (quinta-feira) às 14h00 ocorrerá mais um seminário do Observatório do Trabalho sobre o Sistema de Informações Georreferenciadas. A programação e o local serão divulgados em breve. Contamos com sua participação.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Relatório Mensal de Maio - principais resultados
Região Metropolitana de Campinas (RMC)
- O saldo de vagas em abril na RMC foi de 7.161 vagas, resultado 2,8% superior ao verificado no mês anterior (6.964 vagas) e mais que o dobro do saldo de abril de 2009 (3.085 vagas).
- O setor que mais contribuiu para o crescimento da RMC em abril foi o setor da Indústria da Transformação com 2.075 vagas, equivalente a 29% das vagas geradas na região. Dentro desse setor, o destaque foi a Indústria do material de transporte (Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores e Fabricação de veículos ferroviários) com vagas com 710 vagas (34,2% das vagas do setor) e a Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecido com 465 vagas, isto é, 22,4% das vagas.
- O setor de Serviços foi o segundo a gerar maior saldo, ficando responsável por 28,6% do total de vagas geradas na RMC. Os destaques foram Transportes e Telecomunicações e Serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção.
- Os estabelecimentos com mais de 4 empregados tiveram saldo de 4.440 vagas ( 62%), enquanto os com 4 ou menos empregados tiveram apenas 2.721 vagas, tendência inversa da verificada em 2009.
- O salário médio de admissão em abril foi de R$ 974 na RMC, 19,35% superior ao salário médio de admissão no país. O município que apresentou maior salário médio de admissão na região foi Hortolândia com R$ 1.258, seguido por Jaguariúna com R$ 1.136 e por Americana R$ 1.063.
- A família ocupacional que apresentou maior saldo em abril foi a de Agentes, assistentes e auxiliares administrativos com saldo de 741 vagas (10,3% do total), seguida pela família dos Alimentadores de linhas de produção com 577 vagas.
- O saldo de homens foi de 5.262 vagas, isto é 73,5% das vagas em abril foram preenchidas exclusivamente por homens.
- Em relação à faixa etária, houve um equilíbrio na contratação de jovens até 24 anos (3.853 vagas) e de adultos de 25 a 64 ano (3.322 vagas).
- Quanto à escolaridade, quase metade das vagas (49,7%, 3.557 vagas) foram preenchidas por trabalhadores com ensino médio completo.
- Município de Campinas
- Campinas apresentou em abril o maior saldo da região com 23,8% das vagas e um saldo de 1.706 postos de trabalho.
- O setor de atividade que mais contribuiu para o crescimento do emprego em Campinas foi o setor de Serviços com 524 vagas, participação de 30,7% do total de vagas geradas no município. Dentro desse setor o destaque foi para Transportes e comunicações e Serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção.
- O segundo setor que mais gerou vagas para o saldo do município foi a Construção Civil com 465 vagas e 27,3% do total das vagas. Esse saldo representou um crescimento de 45,8% em relação ao mesmo período de 2009 (319 vagas) e foi quatro vezes maior que o mês imediatamente anterior (111 vagas).
- O conjunto dos estabelecimentos com mais de quatro empregados teve saldo de 855 vagas (51,9%), enquanto os com quatro ou menos empregados tiveram 851 vagas.
- A família ocupacional que apresentou maior saldo foi a de Agentes, assistentes e auxiliares administrativos com 289 vagas (16,9% do total) e com salário médio de admissão de R$ 913 e de desligamento de R$ 930 apresentando uma relação de 98,1, isto é, o salário dos admitidos foi, em média, 1,9% inferior ao salário dos desligados.
- O saldo de vagas preenchidas por homens permanece mais elevado do que o saldo preenchido por mulheres, tendência distinta da verificada ao longo de 2009. O saldo de homens em Campinas foi de 1.323 vagas, isto é 77,5% das vagas.
- Em relação à faixa etária, o saldo de jovens com até 24 anos (1.231 vagas) foi bastante superior ao de adultos de 25 a 64 anos (483 vagas).
- Em relação escolaridade, a tendência verificada em 2009 e no primeiro trimestre de 2010, de maior saldo preenchido por pessoas com ensino médio completo, permaneceu. Percentual elevado das vagas (734 vagas, 43,0%) foi preenchido por trabalhadores com ensino médio completo
- No CPAT (Centro Público de Apoio ao Trabalhador) se inscreveram 1.463 pessoas em busca de vagas de trabalho. Uma em cada quatro pessoas que se inscreveram possuía entre 30 a 39 anos e uma em cada três pessoas era do sexo feminino. A grande maioria possuía ensino médio completo (45,9%) e estava desempregada (87,5%). O número de vagas ofertadas no mês foi de 122 vagas sendo a mais ofertada de Operador de telecobrança, seguida por Auxiliar de cozinha.
- O saldo de vagas em abril na RMC foi de 7.161 vagas, resultado 2,8% superior ao verificado no mês anterior (6.964 vagas) e mais que o dobro do saldo de abril de 2009 (3.085 vagas).
- O setor que mais contribuiu para o crescimento da RMC em abril foi o setor da Indústria da Transformação com 2.075 vagas, equivalente a 29% das vagas geradas na região. Dentro desse setor, o destaque foi a Indústria do material de transporte (Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores e Fabricação de veículos ferroviários) com vagas com 710 vagas (34,2% das vagas do setor) e a Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecido com 465 vagas, isto é, 22,4% das vagas.
- O setor de Serviços foi o segundo a gerar maior saldo, ficando responsável por 28,6% do total de vagas geradas na RMC. Os destaques foram Transportes e Telecomunicações e Serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção.
- Os estabelecimentos com mais de 4 empregados tiveram saldo de 4.440 vagas ( 62%), enquanto os com 4 ou menos empregados tiveram apenas 2.721 vagas, tendência inversa da verificada em 2009.
- O salário médio de admissão em abril foi de R$ 974 na RMC, 19,35% superior ao salário médio de admissão no país. O município que apresentou maior salário médio de admissão na região foi Hortolândia com R$ 1.258, seguido por Jaguariúna com R$ 1.136 e por Americana R$ 1.063.
- A família ocupacional que apresentou maior saldo em abril foi a de Agentes, assistentes e auxiliares administrativos com saldo de 741 vagas (10,3% do total), seguida pela família dos Alimentadores de linhas de produção com 577 vagas.
- O saldo de homens foi de 5.262 vagas, isto é 73,5% das vagas em abril foram preenchidas exclusivamente por homens.
- Em relação à faixa etária, houve um equilíbrio na contratação de jovens até 24 anos (3.853 vagas) e de adultos de 25 a 64 ano (3.322 vagas).
- Quanto à escolaridade, quase metade das vagas (49,7%, 3.557 vagas) foram preenchidas por trabalhadores com ensino médio completo.
- Município de Campinas
- Campinas apresentou em abril o maior saldo da região com 23,8% das vagas e um saldo de 1.706 postos de trabalho.
- O setor de atividade que mais contribuiu para o crescimento do emprego em Campinas foi o setor de Serviços com 524 vagas, participação de 30,7% do total de vagas geradas no município. Dentro desse setor o destaque foi para Transportes e comunicações e Serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção.
- O segundo setor que mais gerou vagas para o saldo do município foi a Construção Civil com 465 vagas e 27,3% do total das vagas. Esse saldo representou um crescimento de 45,8% em relação ao mesmo período de 2009 (319 vagas) e foi quatro vezes maior que o mês imediatamente anterior (111 vagas).
- O conjunto dos estabelecimentos com mais de quatro empregados teve saldo de 855 vagas (51,9%), enquanto os com quatro ou menos empregados tiveram 851 vagas.
- A família ocupacional que apresentou maior saldo foi a de Agentes, assistentes e auxiliares administrativos com 289 vagas (16,9% do total) e com salário médio de admissão de R$ 913 e de desligamento de R$ 930 apresentando uma relação de 98,1, isto é, o salário dos admitidos foi, em média, 1,9% inferior ao salário dos desligados.
- O saldo de vagas preenchidas por homens permanece mais elevado do que o saldo preenchido por mulheres, tendência distinta da verificada ao longo de 2009. O saldo de homens em Campinas foi de 1.323 vagas, isto é 77,5% das vagas.
- Em relação à faixa etária, o saldo de jovens com até 24 anos (1.231 vagas) foi bastante superior ao de adultos de 25 a 64 anos (483 vagas).
- Em relação escolaridade, a tendência verificada em 2009 e no primeiro trimestre de 2010, de maior saldo preenchido por pessoas com ensino médio completo, permaneceu. Percentual elevado das vagas (734 vagas, 43,0%) foi preenchido por trabalhadores com ensino médio completo
- No CPAT (Centro Público de Apoio ao Trabalhador) se inscreveram 1.463 pessoas em busca de vagas de trabalho. Uma em cada quatro pessoas que se inscreveram possuía entre 30 a 39 anos e uma em cada três pessoas era do sexo feminino. A grande maioria possuía ensino médio completo (45,9%) e estava desempregada (87,5%). O número de vagas ofertadas no mês foi de 122 vagas sendo a mais ofertada de Operador de telecobrança, seguida por Auxiliar de cozinha.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Curso profissionalizante amplia chances de conseguir ocupação
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou, na quarta-feira (26), em São Paulo, pesquisa realizada pelo Centro de Políticas Sociais da instituição, apontando que a chance de quem fez o ensino profissionalizante conseguir um emprego é maior do que a de quem estudou até o ensino médio. De acordo com o estudo ela chega a 48,2%.
“O que a gente mostra com esse estudo é que os retornos da educação profissional são ainda mais altos. Mesmo quando se considera o avanço que as pessoas têm com mais escolaridade formal, a educação profissional ainda dá um plus, ou seja, é um prêmio que a educação gera em termos de salário, ocupação e formalidade”, diz o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri.
Ganhos - O trabalho também constatou que os salários daqueles que têm um curso profissionalizante são até 12,94% mais altos. Entre os setores que mais empregam, estão o automobilístico (45,71%), o de finanças (38,17%) e o de petróleo e gás (37,34%).
Fonte: Agência Brasil
www.agenciabrasil.ebc.com.br
“O que a gente mostra com esse estudo é que os retornos da educação profissional são ainda mais altos. Mesmo quando se considera o avanço que as pessoas têm com mais escolaridade formal, a educação profissional ainda dá um plus, ou seja, é um prêmio que a educação gera em termos de salário, ocupação e formalidade”, diz o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri.
Ganhos - O trabalho também constatou que os salários daqueles que têm um curso profissionalizante são até 12,94% mais altos. Entre os setores que mais empregam, estão o automobilístico (45,71%), o de finanças (38,17%) e o de petróleo e gás (37,34%).
Fonte: Agência Brasil
www.agenciabrasil.ebc.com.br
terça-feira, 18 de maio de 2010
1º quadrimestre do ano é novo recorde histórico no país e na RMC
O saldo de vagas no Brasil cresceu pelo quarto mês consecutivo. Foram 305.068 postos de trabalho em abril, melhor resultado para o mês na série histórica do CAGED, com crescimento de 0,92% do estoque de emprego. Em relação ao mês anterior, o crescimento do saldo foi de 14,5% (266.415 vagas em março) e em relação ao mesmo mês do ano anterior foi de 187,2% (106.205 vagas). O saldo acumulado no quadrimestre chegou a 962.327 vagas (crescimento de 2,9% do estoque no ano), no primeiro quadrimestre de 2009 o saldo tinha sido de apenas 48.454 vagas. O saldo gerado apenas no primeiro quadrimestre de 2010 já é quase o saldo total gerado ao longo de 2009 (995.110 vagas). O setor que mais contribuiu para esse crescimento no país foi a Indústria da Transformação com 83.059 vagas (27,3% das vagas, isto é, a cada 4 vagas geradas no país, uma foi na indústria).
Na Região Metropolitana de Campinas foram gerados 7.151 postos de trabalho (saldo de Holambra não incluso), um crescimento de 0,88% sobre o estoque de mão de obra de março e crescimento do saldo de 3,1% em relação ao mês anterior (março de 2010 com 6.934 vagas). No acumulado do quadrimestre já são 25.747 vagas, saldo bastante superior ao 1º quadrimestre de 2009 (-259 vagas). Esse foi o melhor 1º quadrimestre da RMC da série histórica do CAGED.
O destaque da RMC foi a Indústria de Transformação com 2.096 postos, saldo bastante superior ao de abril de 2009 (-624 vagas). O setor de serviços veio em seguida com 2.049 postos, 23,9% superior a abril de 2009. O Comércio também merece destaque com saldo de 1.240 postos, confirmando a recuperação esperada para o setor no mês. O setor da Construção Civil veio em seguida com saldo de 1.168 vagas, crescimento de 36,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Campinas acompanhou o crescimento do país apresentando saldo de 1.706 vagas (9º melhor resultado do Estado de São Paulo), o que corresponde a 23,8% do total de vagas geradas na RMC. Esse número foi 135,3% superior ao resultado de abril de 2009 (725 vagas) e 26,2% inferior ao saldo de março de 2010. No quadrimestre já são 6.634 vagas, resultado bastante superior as 913 vagas do primeiro trimestre de 2009 (626,6% de crescimento). Em apenas um quadrimestre, Campinas conseguiu gerar um saldo 25,9% superior ao gerado em todo o ano de 2009 (5.268 vagas). Esse foi o segundo melhor quadrimestre do município, perdendo apenas para o 1º quadrimestre de 2008 com 8.403 vagas.
O destaque no município foi novamente o setor de Serviços com uma geração de 524 postos de trabalho, 69% superior a abril do ano anterior e queda de 66% em relação ao mês anterior (março de 2010). A Construção Civil veio logo em seguida com 465 postos de trabalho e foi o grande destaque do município, esse saldo foi 45,8% superior ao mesmo mês do ano anterior e 45,7% superior a março de 2010 (319 vagas). Esse resultado mostra que a Construção Civil voltou a se reaquecer. O Comércio veio em seguida com 431 vagas e a Indústria teve saldo de 325 vagas (216,5% em relação a abril de 2009). Administração pública e outros setores tiveram saldo negativo de 24 e 15 vagas, respectivamente.
Na Região Metropolitana de Campinas foram gerados 7.151 postos de trabalho (saldo de Holambra não incluso), um crescimento de 0,88% sobre o estoque de mão de obra de março e crescimento do saldo de 3,1% em relação ao mês anterior (março de 2010 com 6.934 vagas). No acumulado do quadrimestre já são 25.747 vagas, saldo bastante superior ao 1º quadrimestre de 2009 (-259 vagas). Esse foi o melhor 1º quadrimestre da RMC da série histórica do CAGED.
O destaque da RMC foi a Indústria de Transformação com 2.096 postos, saldo bastante superior ao de abril de 2009 (-624 vagas). O setor de serviços veio em seguida com 2.049 postos, 23,9% superior a abril de 2009. O Comércio também merece destaque com saldo de 1.240 postos, confirmando a recuperação esperada para o setor no mês. O setor da Construção Civil veio em seguida com saldo de 1.168 vagas, crescimento de 36,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Campinas acompanhou o crescimento do país apresentando saldo de 1.706 vagas (9º melhor resultado do Estado de São Paulo), o que corresponde a 23,8% do total de vagas geradas na RMC. Esse número foi 135,3% superior ao resultado de abril de 2009 (725 vagas) e 26,2% inferior ao saldo de março de 2010. No quadrimestre já são 6.634 vagas, resultado bastante superior as 913 vagas do primeiro trimestre de 2009 (626,6% de crescimento). Em apenas um quadrimestre, Campinas conseguiu gerar um saldo 25,9% superior ao gerado em todo o ano de 2009 (5.268 vagas). Esse foi o segundo melhor quadrimestre do município, perdendo apenas para o 1º quadrimestre de 2008 com 8.403 vagas.
O destaque no município foi novamente o setor de Serviços com uma geração de 524 postos de trabalho, 69% superior a abril do ano anterior e queda de 66% em relação ao mês anterior (março de 2010). A Construção Civil veio logo em seguida com 465 postos de trabalho e foi o grande destaque do município, esse saldo foi 45,8% superior ao mesmo mês do ano anterior e 45,7% superior a março de 2010 (319 vagas). Esse resultado mostra que a Construção Civil voltou a se reaquecer. O Comércio veio em seguida com 431 vagas e a Indústria teve saldo de 325 vagas (216,5% em relação a abril de 2009). Administração pública e outros setores tiveram saldo negativo de 24 e 15 vagas, respectivamente.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
DIVULGAÇÃO DOS DADOS DO CAGED DE ABRIL/2010
Data: 17/05/2010 (Segunda-feira)
Hora: 15h
Local: MTE - Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Sala 433. Brasília - DF.
Assunto: O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, anuncia os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de abril de 2010.
Os dados para Campinas e Região serão divulgados em torno das 17h00. O Observatório do Trabalho enviará um Boletim Informativo com os dados divulgados. O Relatório completo de análise dos dados será divulgado na próxima semana.
Hora: 15h
Local: MTE - Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Sala 433. Brasília - DF.
Assunto: O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, anuncia os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de abril de 2010.
Os dados para Campinas e Região serão divulgados em torno das 17h00. O Observatório do Trabalho enviará um Boletim Informativo com os dados divulgados. O Relatório completo de análise dos dados será divulgado na próxima semana.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Construção civil criará 180 mil vagas em 2010, aponta Dieese
JORNAL DO COMÉRCIO (RS) • ECONOMIA • 11/5/2010 • 18:59:23
A construção civil deverá gerar um saldo de 180 mil empregos formais no País em 2010, de acordo com estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta terça-feira (11). O número é pouco maior que os 177.185 novos empregos criados em 2009. Os empregos formais correspondem a apenas 28% da força de trabalho do setor, segundo o estudo da entidade a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O Dieese avalia que as perspectivas de investimentos no setor, em programas como o "Minha Casa, Minha Vida" e as obras necessárias para a Copa 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, devem fazer com que o emprego na construção civil siga em alta. Na avaliação da entidade, os setores que receberão os maiores investimentos ao longo deste ano serão o imobiliário residencial e o energético.
"A meta é que os investimentos cresçam de R$ 476 bilhões para R$ 625 bilhões. No setor imobiliário, os investimentos deverão passar de R$ 170 bilhões (2009) para 202 bilhões. A Copa deverá injetar pelo menos R$ 155,7 bilhões na economia brasileira, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas", informa o estudo do Dieese. A Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) estima que o setor da Construção será responsável pela criação de 3,5 milhões de empregos em função da Copa 2014.
A construção civil deverá gerar um saldo de 180 mil empregos formais no País em 2010, de acordo com estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta terça-feira (11). O número é pouco maior que os 177.185 novos empregos criados em 2009. Os empregos formais correspondem a apenas 28% da força de trabalho do setor, segundo o estudo da entidade a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O Dieese avalia que as perspectivas de investimentos no setor, em programas como o "Minha Casa, Minha Vida" e as obras necessárias para a Copa 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, devem fazer com que o emprego na construção civil siga em alta. Na avaliação da entidade, os setores que receberão os maiores investimentos ao longo deste ano serão o imobiliário residencial e o energético.
"A meta é que os investimentos cresçam de R$ 476 bilhões para R$ 625 bilhões. No setor imobiliário, os investimentos deverão passar de R$ 170 bilhões (2009) para 202 bilhões. A Copa deverá injetar pelo menos R$ 155,7 bilhões na economia brasileira, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas", informa o estudo do Dieese. A Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) estima que o setor da Construção será responsável pela criação de 3,5 milhões de empregos em função da Copa 2014.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Um em cada quatro estabelecimentos na RMC possui apenas um vínculo empregatício
Foi realizado ontem pelo Observatório do Trabalho o Seminário: "A Gerãção de Emprego nos Pequenos Negócios da Região Metropolitana de Campinas".
Ao longo de 2009, foram geradas mais de 20 mil vagas de emprego nos estabelecimentos com menos de 9 vínculos empregatícios, enquanto os demais estabelecimentos tiveram saldo negativo superior a 2 mil vagas. Nos anos anteriores, a tendência de maiores contratações nos estabelecimentos menores também foi veirificada, fato que chama atenção para esses pequenos, responsáveis pela geração de vagas e pela matunção do emprego principalmente em 2009, ano que a economia sofreu com a crise internacional.
Atualmente existem na RMC em torno de 52 mil estabelecimentos dos quais 77,1%, isto é 40,5 mil, possuem até 9 empregados. Em relação ao número de empregados, 15% da mão de obra formal está empregada nesses estabelecimentos.
Esses dados mostram o quanto esses pequenos são importantes para o emprego na RMC, merecendo maior atenção dos órgãos públicos no que se refere a elaboração de políticas públicas de auxílio a esses estabelecimentos para que, além de gerarem mais vagas, essas vagas tenham, cada vez mais, maior qualidade e maior nível de remneração.
O estudo completo será encaminhado aos membros. Caso ainda não seja cadastrado para receber os relatórios e estudos do Observatório do Trabalho, enviei um e-mail para ajungbluth@dieese.org.br solicitando sua inclusão.
Ao longo de 2009, foram geradas mais de 20 mil vagas de emprego nos estabelecimentos com menos de 9 vínculos empregatícios, enquanto os demais estabelecimentos tiveram saldo negativo superior a 2 mil vagas. Nos anos anteriores, a tendência de maiores contratações nos estabelecimentos menores também foi veirificada, fato que chama atenção para esses pequenos, responsáveis pela geração de vagas e pela matunção do emprego principalmente em 2009, ano que a economia sofreu com a crise internacional.
Atualmente existem na RMC em torno de 52 mil estabelecimentos dos quais 77,1%, isto é 40,5 mil, possuem até 9 empregados. Em relação ao número de empregados, 15% da mão de obra formal está empregada nesses estabelecimentos.
Esses dados mostram o quanto esses pequenos são importantes para o emprego na RMC, merecendo maior atenção dos órgãos públicos no que se refere a elaboração de políticas públicas de auxílio a esses estabelecimentos para que, além de gerarem mais vagas, essas vagas tenham, cada vez mais, maior qualidade e maior nível de remneração.
O estudo completo será encaminhado aos membros. Caso ainda não seja cadastrado para receber os relatórios e estudos do Observatório do Trabalho, enviei um e-mail para ajungbluth@dieese.org.br solicitando sua inclusão.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Seminário - Retificação
Gostaríamos de fazer uma retificação na programação do Seminário "A Geração de Emprego nos Pequenos Negócios da Região Metropolitana de Campinas".
Ele será realizado no dia 05/05 (quarta-feira) e terá início às 9h00 (e não às 8h30 como foi informado anteriormente) no CPAT-Campinas.
Endereço:
CPAT – Centro Público de Apoio ao Trabalhador – Campinas
Avenida Dr. Campos Sales, 427 - Centro
Programação:
09h00 Abertura
Maristela Braga – Secretária Municipal de Trabalho e Renda
09h15 Painel:
A Geração de Emprego nos Pequenos Negócios da Região Metropolitana de Campinas
Apresentação:
Adriana Jungbluth – DIEESE/Observatório do Trabalho
Debatedores:
Anselmo Luis dos Santos – Professor Doutor e Pesquisador do CESIT-IE/UNICAMP
Tais Fernanda Camargo Antonio – Analista de Negócios do Sebrae (Escritório Regional Sudeste Paulista)
Laerte Martins – Observatório do Trabalho
11h30 Encerramento
Ele será realizado no dia 05/05 (quarta-feira) e terá início às 9h00 (e não às 8h30 como foi informado anteriormente) no CPAT-Campinas.
Endereço:
CPAT – Centro Público de Apoio ao Trabalhador – Campinas
Avenida Dr. Campos Sales, 427 - Centro
Programação:
09h00 Abertura
Maristela Braga – Secretária Municipal de Trabalho e Renda
09h15 Painel:
A Geração de Emprego nos Pequenos Negócios da Região Metropolitana de Campinas
Apresentação:
Adriana Jungbluth – DIEESE/Observatório do Trabalho
Debatedores:
Anselmo Luis dos Santos – Professor Doutor e Pesquisador do CESIT-IE/UNICAMP
Tais Fernanda Camargo Antonio – Analista de Negócios do Sebrae (Escritório Regional Sudeste Paulista)
Laerte Martins – Observatório do Trabalho
11h30 Encerramento
Mínimo completa 70 anos valendo a metade do seu valor inicial
CÂMARA FEDERAL (DF) • ÚLTIMAS NOTÍCIAS • 30/4/2010 • 18:33:00
Neste sábado, quando completa 70 anos, o atual salário mínimo (R$ 510) vale aproximadamente a metade do que valia na data da sua criação, segundo cálculo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em 1º de abril de 1940, o salário mínimo de São Paulo era de 220 mil réis, que equivalem a R$ 1.109. Apesar de ser exato, esse número é apenas uma referência. "É difícil comparar, porque o padrão de consumo era diferente. Por exemplo, muito do que se comia em casa vinha da horta no quintal", observa o supervisor técnico do Dieese no Distrito Federal, Clóvis Scherer.
Havia 14 mínimos diferentes, que variavam conforme o custo de vida de cada região, mas supostamente todos compravam as mesmas coisas. No interior do Nordeste, por exemplo, o mínimo era de 90 mil réis, enquanto o do Rio de Janeiro (o maior do País) era de 240 mil réis. O único valor atualizado pelo Dieese foi o de São Paulo.
Atualmente, 32,4 milhões de brasileiros recebem o mínimo, segundo o professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Rodolfo Hoffmann. Desse total, 18,5 milhões são aposentados e pensionistas e 13,9 milhões são empregados. Segundo o Dieese, o mínimo é referência para os rendimentos de 46 milhões de brasileiros.
Oscilações
Desde sua criação, o salário mínimo oscilou, sempre refletindo o momento político e econômico do País. Teve uma trajetória de queda nos anos de inflação alta, principalmente na década de 80, mas começou a recuperar seu poder de compra a partir do Plano Real, em 1994, e principalmente nos últimos anos. Entre abril de 2002 e janeiro de 2010, teve um aumento real (descontada a inflação) de 53,67%.
O valor de hoje é o maior desde 1986, quando o salário médio real foi de R$ 517,22. O menor valor real da história do salário mínimo foi R$ 249,56, em 1995. O maior valor real, ainda segundo o Dieese, foi em janeiro de 1959 (governo JK), quando chegou a R$ 1.612 (valor atualizado).
Política de valorização
Para evitar a volta das oscilações para baixo, a Câmara discute uma política de valorização do mínimo. A Medida Provisória 474/09, que tranca a pauta do Plenário, aumentou seu valor de R$ 465 para R$ 510 em 1º de janeiro passado. Essa MP também contém diretrizes para a política de valorização do mínimo, com base na reposição integral da inflação do ano anterior somada a um aumento real equivalente à variação anual do Produto Interno Bruto (PIBIndicador que mede a produção total de bens e serviços finais de um país, levando em conta três grupos principais: - agropecuária, formado por agricultura extrativa vegetal e pecuária; - indústria, que engloba áreas extrativa mineral, de transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil; e - serviços, que incluem comércio, transporte, comunicação, serviços da administração pública e outros. A partir de uma comparação entre a produção de um ano e do anterior, encontra-se a variação anual do PIB.) registrada dois anos antes.
Segundo o texto, o Poder Executivo enviará ao Congresso até março de 2011 projeto de lei com as diretrizes de valorização do mínimo entre 2012 e 2023. O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou emenda à MP para vincular o aumento de aposentadorias e pensões ao reajuste do mínimo.
Próximo reajuste
Enquanto não se define a política de valorização, os deputados já se preocupam com o aumento do próximo ano. Arnaldo Faria de Sá e Paulo Pereira da Silva afirmam que não será possível levar em conta, nesse reajuste, a variação do PIB em 2009, que foi negativa (-0,2%). Os parlamentares estão negociando com o governo para que seja considerado o PIB de 2010.
Neste sábado, quando completa 70 anos, o atual salário mínimo (R$ 510) vale aproximadamente a metade do que valia na data da sua criação, segundo cálculo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em 1º de abril de 1940, o salário mínimo de São Paulo era de 220 mil réis, que equivalem a R$ 1.109. Apesar de ser exato, esse número é apenas uma referência. "É difícil comparar, porque o padrão de consumo era diferente. Por exemplo, muito do que se comia em casa vinha da horta no quintal", observa o supervisor técnico do Dieese no Distrito Federal, Clóvis Scherer.
Havia 14 mínimos diferentes, que variavam conforme o custo de vida de cada região, mas supostamente todos compravam as mesmas coisas. No interior do Nordeste, por exemplo, o mínimo era de 90 mil réis, enquanto o do Rio de Janeiro (o maior do País) era de 240 mil réis. O único valor atualizado pelo Dieese foi o de São Paulo.
Atualmente, 32,4 milhões de brasileiros recebem o mínimo, segundo o professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Rodolfo Hoffmann. Desse total, 18,5 milhões são aposentados e pensionistas e 13,9 milhões são empregados. Segundo o Dieese, o mínimo é referência para os rendimentos de 46 milhões de brasileiros.
Oscilações
Desde sua criação, o salário mínimo oscilou, sempre refletindo o momento político e econômico do País. Teve uma trajetória de queda nos anos de inflação alta, principalmente na década de 80, mas começou a recuperar seu poder de compra a partir do Plano Real, em 1994, e principalmente nos últimos anos. Entre abril de 2002 e janeiro de 2010, teve um aumento real (descontada a inflação) de 53,67%.
O valor de hoje é o maior desde 1986, quando o salário médio real foi de R$ 517,22. O menor valor real da história do salário mínimo foi R$ 249,56, em 1995. O maior valor real, ainda segundo o Dieese, foi em janeiro de 1959 (governo JK), quando chegou a R$ 1.612 (valor atualizado).
Política de valorização
Para evitar a volta das oscilações para baixo, a Câmara discute uma política de valorização do mínimo. A Medida Provisória 474/09, que tranca a pauta do Plenário, aumentou seu valor de R$ 465 para R$ 510 em 1º de janeiro passado. Essa MP também contém diretrizes para a política de valorização do mínimo, com base na reposição integral da inflação do ano anterior somada a um aumento real equivalente à variação anual do Produto Interno Bruto (PIBIndicador que mede a produção total de bens e serviços finais de um país, levando em conta três grupos principais: - agropecuária, formado por agricultura extrativa vegetal e pecuária; - indústria, que engloba áreas extrativa mineral, de transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil; e - serviços, que incluem comércio, transporte, comunicação, serviços da administração pública e outros. A partir de uma comparação entre a produção de um ano e do anterior, encontra-se a variação anual do PIB.) registrada dois anos antes.
Segundo o texto, o Poder Executivo enviará ao Congresso até março de 2011 projeto de lei com as diretrizes de valorização do mínimo entre 2012 e 2023. O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou emenda à MP para vincular o aumento de aposentadorias e pensões ao reajuste do mínimo.
Próximo reajuste
Enquanto não se define a política de valorização, os deputados já se preocupam com o aumento do próximo ano. Arnaldo Faria de Sá e Paulo Pereira da Silva afirmam que não será possível levar em conta, nesse reajuste, a variação do PIB em 2009, que foi negativa (-0,2%). Os parlamentares estão negociando com o governo para que seja considerado o PIB de 2010.
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